segunda-feira, 29 de junho de 2015

Finalmente a Gymnadenia conopsea

A Gymnadenia conopsea existe em Portugal apenas nas terras altas do Parque Nacional do Gerês, em zonas de difícil acesso, onde já estive em 2013, mas sem sucesso (já estavam frutificadas), mas é muito abundante no Parque Natural de Somiedo, nas Astúrias.

Existe nas bermas de estradas e caminhos, em prados e encostas.

Fotos tiradas de 16 a 18 de junho de 2015.









quarta-feira, 24 de junho de 2015

As orquídeas de Somiedo

O Parque Natural de Somiedo fica nas Astúrias, antes de Oviedo para quem vem do Sul, e é uma zona lindíssima de alta montanha, que nesta época do ano está repleta de orquideas.

Algumas existem em Portugal, sendo aqui até vulgares, pelo que me abstenho de publicar fotos. Estão neste grupo a Anacamptis pyramidalis, Dactylorhiza elata, Dactylorhiza maculata e Orchis anthropophora.

Outras das nossas espécies muito raras, em Somiedo são abundantes, e merecem artigos separados. São elas a Gymnadenia conopsea e a Orchis ustulata.

Mas existem inúmeras novidades que não são conhecidas em Portugal:
Coeglossum viride
Himantoglossum hircinum
Listera ovata
Nigritella gabasiana
Ophrys insectífera

Dactylorhiza incarnata 
Dactylorhiza sambucina

Fotografias tiradas de 16 a 18 de junho de 2015.

Paisagens de Somiedo


 Valle de Lago

  Farrapona

 La Peral

Lago de Babia

Coeglossum víride, Farrapona



Himantoglossum hircinum, Pola de Somiedo



Listera ovata, La Peral



Nigritella gabasiana, Farrapona



Ophrys insectífera, La Cueta



Dactylorhiza incarnata, El Puerto


 Dactylorhiza sambucina, Farrapona



domingo, 21 de junho de 2015

Uma hora na vida de uma Dactylorhiza elata

Nos prados húmidos do Parque Nacional de Montesinho, existem ainda grandes populações de Dactylorhiza elata.

Embora estes prados sejam regularmente cortados, a altura do corte – algures no início do verão, quando o gado necessita de erva fresca – é compatível com o ciclo de vida desta orquídea.

Num fim de tarde de junho, perto de Gondesende, inúmeros insetos andavam para cá e para lá, escolhendo as flores para pousar. Num dos casos, uma aranha fez uma ratoeira numa planta, onde já tinha apanhado uma abelha.










sexta-feira, 12 de junho de 2015

A Epipactis tremolsii do Zambujal

Reconhecível principalmente pelas folhas inferiores, densas, abundantes e com inserção helicoidal, imbricadas (cobrindo-se parcial e sucessivamente, como telhas), esta será a Epipactis mais abundante em Portugal.

Encontra-se, de acordo com a Flora-on, “Em clareiras de matos e orlas de matagais e bosques perenifólios. Em locais abertos e secos, sobre substratos básicos (raramente ácidos) e pedregosos. “

Fotografias tiradas em 15 de abril de 2015 no Zambujal, Mafra.








domingo, 7 de junho de 2015

A Cephalanthera rubra

De uma beleza delicada e frágil, passa quase desapercebida na manta morta de um bosque de carvalhos (Quercus pyrenaica), no Parque Nacional de Montesinho. Daí ser tão difícil de encontrar.

Estou a falar num desafio que já estava pendente desde 2013, quando estive no mesmo local, na mesma data, mas as flores ainda não tinham aberto.

Finalmente, consegui fotografar uma dos minhas maiores dificuldades, e ao mesmo tempo uma das raridades das orquideas portuguesas (penso que apenas são conhecidos 2 locais, desde 2010) – a Cephalanthera rubra.

Quanto aos meus outros 2 desafios (Neotinea ustulata e Gymnadenia conopsea) estou a ver se os resolvo muito em breve. Passo assim a ter as fotografias de todas as espécies de orquídeas silvestres de Portugal continental, além de inúmeras formas e híbridos.